terça-feira, 12 de novembro de 2013

Quem paga a conta?

Desde que foram anunciados os preços da final da Copa do Brasil foi declarada uma verdadeira guerra civil entre a torcida do Flamengo.
Uns, indignados pelo preço abusivo, clamam por respeito com a Nação.
Outros, acham justíssimo, porque afinal é uma decisão, um título nacional e que pode nos levar a Libertadores.
Quem tem a razão?
Todos tem razão.
Os que acham que o preço esta justo estão pensando INOCENTEMENTE nas finanças do clube. Por que inocente? Pensem no volume de contas e na arrecadação, agora perguntem a qualquer profissional de futebol, a porcentagem que a arrecadação tem nesse montante. Sim, sei que as comparações imbecis estão surgindo e deixando a todos nervosos, mas isso é coisa de gente que tem boa vontade, mas não tem argumento. Não tem como justificar o injustificável.
Os que vão ao Maracanã toda semana, são os que mais protestam pelo preço. Por que? Ora, quem vai uma vez só, pode pagar mil reais, quem vai toda semana, as vezes, duas vezes na semana, se recente de não poder participar justo nesse momento decisivo.
E não me venham falar que o Flamengo precisa de dinheiro e blablabla, todos sabemos disso. Mas quando montaram esse time safado e pediram pra torcida apoiar, estávamos todos lá.
Na hora de colher o único fruto de um ano seco e decepcionante, é pra poucos. Alias, pra alguns que só vao a "finais". O torcedor que toma chuva, quarta feira a noite, pra ver Flamengo e CRisciuma? Esse não interessa mais.
Agora, os que vao estão errados? Claro que não! Quem não iria, se pudesse!? Todos queremos estar perto do Flamengo nas conquistas. E é essa a nossa frustração.
E seria tão simples, caberiam os dois públicos no Maracanã...
Esse preço dos ingressos nada mais é do que mais um recibo da incompetência dos profissionais de mkt do clube, que não sabem e não criam receita alternativa e pra quem resta a conta? Pra Nação apaixonada que mesmo estando ao lado, mesmo não concordando esta lá. Cobram amor incondicional, mas tem preço, e alto.
Sinceramente, estarei torcendo e MUITO, onde estiver, mas que espraguejo a todo momento esses "reis do camarote" que se acham soberanos...
E que venham os poodles e que o Maracanã lote e que essa grana compense todo o sofrimento da Nação.

Saudações Rubro-Negras

Renata Rosa Graciano

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Quanto vale o seu amor?

Acho que ninguém mais aguenta falar sobre preço de ingresso na altura do campeonato, LITERALMENTE, já era pra torcida e principalmente para os dirigentes terem entendido o contexto da coisa. Mas é isso que vem acontecendo? Todos sabemos que não. Esta cabendo a nós, pagar as contas das novas "arenas" e não falo apenas do Maracanã, sei que acontece no Brasil inteiro. Tem que haver uma saída pra conciliar o amor da torcida com a realidade econômica do futebol. Torcidas de massa estão ficando de de fora do grande espetáculo, simplesmente por que não tem condições de estar presente. Não adianta dizer que 60, 120, 200 reais não farão falta ao orçamento. Serio, em que mundo essas pessoas vivem? Sabem quanto é o salário mínimo? Acham mesmo que o time do coração tem que ser prioridade acima de qualquer coisa e principalmente de sustentar a família, por exemplo? O que esta acontecendo é que estamos construindo, com isso, um outro tipo de publico. Um publico mais elitizado, mais contido, mais educado... Daqui a pouco estaremos comemorando gols com palmas. Que fique claro que não acho mesmo que esse tipo de audiência tenha que ser vetada, tem que ser acoplada, o futebol é ou sempre foi, uma mistura deliciosa de raça, cor, credo e tudo de bom e ruim do ser-humano, fazer uma pre-seleção dos que servem pra estar nos templos máximos de exibição é no mínimo, cruel. Será que nessas arenas não tem espaço para todos? Será que ingressos mais populares e setores vips não supririam todas as necessidades, sem prejudicar o rendimento do time? Acho que já passou da hora dos dirigentes sentarem e repensarem esses "detalhes", os números estão aí pra provar. Ontem, tivemos Maracanã, Fonte Nova cheios, com preços promocionais, será que não valeu a pena? Ganha todo mundo e principalmente, ganha o espetáculo. A torcida não é nada sem o time e o time não é nada sem a torcida. Uma mão lava a outra e ambas lavam o rosto. Bora pensar, tá difícil de ver não rs.
Saudações Rubro-Negras
Renata Rosa Graciano

domingo, 22 de setembro de 2013

Para a continuidade da hegemonia

A grande maioria dos torcedores do Flamengo sempre tem aquele papo de "time grande não cai", "série A é nosso destino", enfim, todos os flamenguistas, sem exceção, querem que toda essa prosa continue a circular nos ouvidos do mundo da bola.
Essa história hegemônica procede desde o nascimento do clube Flamengo, mas nunca ninguém citou o porquê de tanta hegemonia. Irreverentemente me dispus a perguntar a mim mesma, claro que eu soube responder,e respondi, sem ao menos raciocinar.
Obviamente a hegemonia provém do calor da torcida, e antes que vocês possam pensar na frase "torcida ganha jogo" me arrisco a dizer que essa frase é verídica, ou vocês acham que o bando que hoje nos representa em campo ganharia do atual melhor time do Brasil sem que aqueles mais de 50 mil torcedores empurrassem o time?
Agora quero explicar em que mundo eu quero chegar. Estamos na beira do abismo e a nossa diretoria "multientendedora" não baixa o preço do ingresso. Aquele grupo de homens precisa do bafo da Nação Rubro-Negra, precisa que o time adversário seja intimidado. Somos "incaiveis"? Sim, mas para que continue nossa hegemonia precisamos que nossa querida diretoria deixe a torcida abraçar o time.
Baixa o preço, a torcida comparece, o time precisa que os adversários se tornem errantes ao ver a pressão da nossa torcida. A Nação pode até ser humilde no quesito de bens, mas a mesma é riquíssima no quesito fé. Digníssima administração do Clube de Regatas do Flamengo, os senhores podem até ser Intelectuais quando se fala em administração, mas em se tratando de futebol, estão na mesma situação do Carlos Eduardo.
Senhores, Flamengo e torcida são gêmeos siameses, entendam.
Saudações Rubro-Negras.
Por @Hevilaf_